AROLDO MURÁ GOMES HAYGERT
Rosy é uma das melhores e mais claras memórias da vida paranaense, especialmente do século 20, qualidade que conquistou não apenas como repórter antenada com as grandes mudanças socioeconômicas que foi testemunhando no Paraná. Na verdade, ela sempre sustentou seus textos em pesquisas confiáveis, muitas vezes examinando bibliografias consideradas “enfadonhas”, que exigiram dela paciência monástica. Foi a repórter cento por cento de credibilidade.
A jornalista, que até pouco anos atrás trabalhava em jornal, teve curiosidade quase insaciável pela notícia, que descobria muitas vezes nas coisas “escondidas e ordinárias”, como diz meu amigo Wasyl Stuparyk, um dos poucos detentores de depoimentos da personagem (vide seu site).
Assistida por cuidadores, Rosy mantém-se intelectualmente ativa. Só não aceita dar entrevistas, mesmo para velhos amigos. Acha que não é notícia, embora seja guardadora de realidades que se renovam e se valorizam com o passar dos dias.
Essas realidades estão em parte nos depoimentos seus, como aquele que Wasyl nos entrega, encontrável no link: http://www.oradiodoparana.com.br/crbst_6
Aroldo Murá
19 de dezembro às 18:56 •
ROSY DE SÁ CARDOSO: OS 93 ANOS DE UMA RARA TESTEMUNHA
Foi cantora pioneira em rádio. No entanto foi o jornalismo que motivou a vida da neta do general João Gualberto Gomes de Sá.
Neste dia 19, a jornalista Rosy de Sá Cardoso fez 93 anos. A data é mesmo para ser lembrada, embora ela sistematicamente tenha se negado a celebrar seus aniversários.
Wasyl Stuparyk ou Basílio Junior