Ah, finalmente s do truco, de cuja cadeira número 02 da Academia Paranaense de Truco o escritor é o titular. “A número 01 foi de Guilhobel Camargo, inesquecível companheiro”, lembra.
Fala do jogo de cartas lembrando que ele às vezes é pintado como naif, por óticas snobs. Para avalizar a dimensão multicentenária do truco, recorda: o padre Vieira o identifica em sua obra, já no século XV, e nem Borges o ignorou, até o analisou num ensaio precioso. Tem peso cultural, histórico. Sem esquecer que Mário de Andrade o coloca no antológico Macunaíma.
Museu ao ar livre
De Tânia tem orgulho muito particular. Especialmente pela sensibilidade que demonstra em momentos como o livro de arte Estados Unidos de Cuba, que Ernani apresenta. Trata-se de ampla documentação fotográfica que ela fez daquele “museu de céu aberto” — como diz Ernani — que são as ruas de Havana. O livro capta em cores, com técnica e sensibilidade apuradas, o mundo de automóveis, marcas americanas dos anos 1940 e 1950. É uma sucessão de dodges, chevrolets, fords , frota histórica que leva as calçadas serem improvisadas em oficina mecânica. Tudo para dar sobrevida a carcaças e motores que, pela lógica, não poderiam mais trafegar. Mas que resistem ao tempo, dando cores de um mundo pós-Segunda Guerra.
Tânia forma a equipe de fotógrafas profissionais denominada Divinas Criaturas, com Charly Techio e Denise Bellani.falamos do truco, de cuja cadeira número 02 da Academia Paranaense de Truco o escritor é o titular. “A número 01 foi de Guilhobel Camargo, inesquecível companheiro”, lembra.
Fala do jogo de cartas lembrando que ele às vezes é pintado como naif, por óticas snobs. Para avalizar a dimensão multicentenária do truco, recorda: o padre Vieira o identifica em sua obra, já no século XV, e nem Borges o ignorou, até o analisou num ensaio precioso. Tem peso cultural, histórico. Sem esquecer que Mário de Andrade o coloca no antológico Macunaíma.
Museu ao ar livre
De Tânia tem orgulho muito particular. Especialmente pela sensibilidade que demonstra em momentos como o livro de arte Estados Unidos de Cuba, que Ernani apresenta. Trata-se de ampla documentação fotográfica que ela fez daquele “museu de céu aberto” — como diz Ernani — que são as ruas de Havana. O livro capta em cores, com técnica e sensibilidade apuradas, o mundo de automóveis, marcas americanas dos anos 1940 e 1950. É uma sucessão de dodges, chevrolets, fords , frota histórica que leva as calçadas serem improvisadas em oficina mecânica. Tudo para dar sobrevida a carcaças e motores que, pela lógica, não poderiam mais trafegar. Mas que resistem ao tempo, dando cores de um mundo pós-Segunda Guerra.
Tânia forma a equipe de fotógrafas profissionais denominada Divinas Criaturas, com Charly Techio e Denise Bellani.
ERNANI BUCHMANN
Estante da biblioteca doméstica: livros ajudam a entender o homem. (Arquivo)
E embora recorde com satisfação os tempos divididos com colegas de classe da UFPR hoje expoentes no Direito — como a desembargadora Regina Portes, Wilma Rezende, Antonio Fernando de Barros e Souza, o procurador geral da República — Ernani tem certeza de que escolheu o melhor para si. Embora, uma vez, tenha defendido um acusado de assassinato. Ganhou o único júri que fez.
O apartamento duplex na Ecoville, dividido com a companheira absoluta, Tânia Ávila Buchmann, é o refúgio seguro, com biblioteca especializada em futebol e em meio aos troféus conquistados em outras duas paixões/obsessões: a caça [sempre teve licença para caçar faisões e javalis em área privadas] e o truco.
Na Getz, onde é parceiro na sociedade de criação publicitária. (Foto Diego Singh)
Um perna de pau
Kiko Gemael, companheiro de infância e adolescência divididas com Ernani no jardim Centenário, assina a apresentação de O Ponta Perna de Pau, livro de causos do futebol e do seu entorno. Recorda ter Ernani, ao se formar em Direito pela Universidade Federal do Paraná, entregue o diploma a dona Olga Gemael [mãe de Kiko], amiga da família, irmã de Airton Cordeiro. Livrava-se assim de “um fardo”, conquistado para atender ao pai e à mãe, já que a vocação era mesmo para letras, jornalismo e comunicação em geral.
Wasyl Stuparyk ou Basílio Junior
O RÁDIO E A TELEVISÃO
DO PARANÁ